TRAGÉDIA

Desabamento em restaurante com menu de Henrique Fogaça mata mulher em São Paulo

Vítima teve parada cardiorrespiratória durante resgate; Bombeiros descartam explosão, e chef, que está na Espanha, nega ser sócio do local

Montagem com Henrique Fogaça de casaco escuro e microfone e, à direita, o teto desabado de seu restaurante com escoras de metal
Henrique Fogaça no MasterChef; teto de restaurante que tem menu assinado pelo chef desabou em São Paulo (fotos: Band/Melissa Haidar - Reprodução/Corpo de Bombeiros)

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Uma mulher morreu após o desabamento do mezanino do restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, região central de São Paulo, no início da tarde desta quarta-feira (8). O estabelecimento é conhecido por ter o cardápio assinado pelo chef Henrique Fogaça –ele nega ser sócio do estabelecimento. A vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória enquanto os bombeiros tentavam retirá-la dos escombros e não resistiu.

O Corpo de Bombeiros descartou a suspeita inicial de que o acidente tenha sido causado por uma explosão de gás, e as causas do desabamento serão investigadas. Outros cinco funcionários do restaurante ficaram feridos. O local, que ficou completamente destruído, ainda não estava aberto ao público, o que evitou uma tragédia de maiores proporções.

Em viagem pela Espanha, Henrique Fogaça divulgou uma nota lamentando o ocorrido. “O chef Henrique Fogaça lamenta profundamente o acidente ocorrido na tarde de hoje, 8 de outubro, no restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, que resultou em danos estruturais e ferimentos em três colaboradores, um deles já encaminhado ao hospital e dois ainda recebendo atendimento das equipes de resgate”, diz o comunicado.

“Fogaça manifesta sua solidariedade integral às vítimas e a seus familiares, reafirmando que sua principal preocupação neste momento é o bem-estar de todos os envolvidos e o acompanhamento da assistência necessária”, complementa a nota. Na mesma nota, o chef esclareceu que não possui vínculo de propriedade com o restaurante, ao contrário do que foi divulgado inicialmente.

“Minha atuação se restringe à criação e assinatura do cardápio da casa, sem envolvimento na gestão administrativa ou operacional do estabelecimento”, afirmou Henrique Fogaça. Testemunhas que trabalham na região relataram o pânico no momento do desabamento. José Antônio de Lima, dono de um estacionamento próximo, ouviu um forte estrondo.

“Quando eu botei a cabeça fora, achei que era um carro que tinha batido. Quando eu vi o pessoal tudo correndo para fora. Fui até lá e o teto estava todo no chão”, contou ao jornal O Globo. A rua Treze de Maio foi completamente bloqueada para o trabalho das equipes de resgate. O restaurante possuía um Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) válido, documento que atesta o cumprimento das normas de segurança para o funcionamento do estabelecimento.

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